21 de maio de 2023, um dia que amanheceu especial, tornou-se absurdamente inesquecível. Igualmente ao dia sete, o Tabor da Liberdade abriu suas portas para mais uma celebração em comemoração às duas décadas de histórias construídas a partir do amor à Maria. Definitivamente, aqui é bom estar.

Quem valida essa certeza são os próprios romeiros, que vieram de todos os cantos de Minas Gerais e até de alguns lugares do Brasil. Vieram de carro, vans, ônibus, bicicletas, caminhadas…. De qualquer jeito! O importante era conseguir fazer parte de mais uma grande romaria, ainda que na contramão das modernidades que deixam, cada vez mais, as coisas de Deus para segundo plano.

Tudo parecia mágico, era mágico! Das portas do Santuário só se via o tapete colorido que se formava com os romeiros deslumbrados com a beleza da casa da Mãe. Quem viveu aquele dia tem certeza de que o céu tocou o chão daquele lugar. Os homens do terço vieram da Igreja de São José, na cidade de Confins, para acompanharem São José que peregrinou até o encontro com Maria, na porta do Santuário.

Esse momento foi de grande emoção! A nossa Mãe e Rainha, em um gesto de grandeza e humildade, desceu de seu trono e pisou no solo, onde todos estavam para contemplá-la e entregar angústias e agradecimentos. Ali o tempo poderia ser congelado, não havia o que explicar, muito menos o que entender, era simplesmente a Mãe que, com seus braços ladeados com Seu Filho Amado, colocava-se próxima de cada um daqueles herdeiros do amor divino. Ela recebeu um a um, sem pressa e sem reservas, acolheu e confortou. Ela deixou claro: “um filho de Maria jamais perecerá”.

Depois de tamanha graça, a Mãe e Rainha voltou para o Santuário, onde se estabelece de forma permanente, pronta para derramar as inúmeras graças e bênçãos como sempre fez nestes vinte anos. Foi então que aquela multidão, aparentemente perdida, demonstrava que de perdida não havia nada, tinha o foco de se oferecer como filhos que buscam encontrar Seu Filho e sabem que Ela é o caminho mais seguro para essa jornada.

A partir dali o dia ficou pequeno: adoração e bênção do Santíssimo Sacramento, muita música, Terço dos Homens especial das Famílias representados pelos Homens do Terço, Juventude Masculina e Feminina, Liga das Mães, Construtores do Santuário, Campanha da Mãe Peregrina, Liga Feminina e Liga de Famílias, seção de cinema para lembrar a história do Tabor da Liberdade desde antes da pedra fundamental, teve bazar, a loja com uma variedade incrível de itens para contribuir com a autoeducação e também para quem quisesse levar uma lembrança daquele dia memorável, a famosa barraca do pastel, a nova cantina e os lindos e aconchegantes jardins espalhados por cada canto. A estátua do Padre Kentenich parecia mais brilhante, com certeza era a alegria de perceber que a sua consagração à Nossa Senhora, aos nove anos de idade, feita pela sua mãe e por ele próprio, valeu à pena.

Pois bem, assim como nas Bodas de Caná, quando o vinho melhor foi servido por último, a festa comprovou que, ao longo dos últimos 20 anos, as talhas foram enchidas com a água depositada por cada um dos milhões de filhos que por ali passaram ou acompanharam a peregrinação da Capelinha, e agora estariam sendo transformadas pelo vinho que faltava para coroar o dia: a Santa Missa! Uma celebração sem igual, presidida pelo Padre José Genildo Bezerra da Silva e concelebrada pelo Padre Edecildo José Antônio Prado da Silva. Todos puderam beber daquele vinho e matar a sede de Jesus. Uma celebração que há muito não se vivia, a alegria era geral e a certeza de que ali é bom estar ficou ainda mais viva.

Para quem ainda não conhece o Tabor da Liberdade, não sabe o que está perdendo. Um verdadeiro pedacinho do céu, onde se consegue falar com Maria com exclusividade olhando nos Seus olhos, podendo sair de lá, como os milhares de romeiros que celebraram essa data, com a certeza de que não estão sós. Quem vai ao Santuário da Mãe e Rainha sai de lá muito diferente, muito melhor.

Santuário Tabor da Liberdade, o ponto de encontro entre você, Maria e Jesus! 20 anos construídos com Maria, em Maria, por Maria.

Por José Evangelista Giarola Andrade 

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