O CORAÇÃO DE PAI DE SÃO JOSÉ E O CORAÇÃO PATERNAL DO PADRE KENTENICH!

21 de janeiro de 2021

 

 

Com toda a Igreja acolhemos com amor o ano dedicado a São José no qual o Santo Padre mostra a importância de sua paternidade.

 

“José foi chamado por Deus para servir diretamente a Pessoa e a missão de Jesus, mediante o exercício da sua paternidade:” [17]

José apresenta-se como figura de homem respeitoso, que, mesmo não dispondo de todas as informações, se decide pela honra, pela dignidade da vida de Maria. Jesus na realidade viu a ternura de Deus, em José.  Sua figura é, para Jesus, a sombra na terra do Pai celeste.

 

 

O Papa confirma na pessoa de São José o que tantas vezes afirmamos:

 

“Todas as vezes que nos encontramos na condição de exercitar a paternidade, ela remete a uma paternidade mais alta.  Em certo sentido, estamos sempre todos na condição de José: sombra do único Pai celeste, e sombra que acompanha o Filho.”

 

 

Será que encontramos alguma semelhança desta paternidade na vida de nosso Pai e Fundador?  

A exemplo de São José, nosso Pai e Fundador, exerceu esta paternidade mais alta, aprendemos dele, a amar o Pai Celestial. Nosso Fundador foi convidado ainda, a estar “à sombra” (im umbra) em seu exílio, diante dos que não o compreenderam.

Mas a sombra também teve um importante significado na vida do Padre Kentenich:

 

“Certa vez perguntaram ao Padre Menniguen, por qual motivo ele estava sempre ‘à sombra’ do Padre Kentenich. Ele respondeu bem firmemente: ‘Eu não vivo à sombra do Padre Kentenich, mas à luz de alguém maior!” (sem fonte identificada)

São José sombra do Pai Celestial e Padre Kentenich seguindo suas pegadas!

 

O 20 de janeiro foi o início de um caminho de  paternidade!

Dos muitos aspectos do 20 de janeiro, o que mais o caracteriza é a comprovação que nos planos de Deus, o Fundador estava previsto como Pai de sua Família.

Em Dachau os prisioneiros o experimentaram como pai e mãe de maneira que lhes fosse possível viver uma experiência de família:

 

“A gente precisa uma vez ter ante os olhos: viver em Dachau, amontoados como animais num redil! A proximidade do Sr. Padre era sempre tranquilizante, desenvenenadora, que formava comunidade, cheia de clareza e de um amor que vinha do fundo do coração. Em torno deste ponto central nós podíamos viver uma vida familiar, que, sem ele não seria possível de modo algum. O Sr. Padre era pai e mãe ao mesmo tempo…Por isso, era também assim, que nós, que convivíamos com o Sr. Padre, tínhamos um relacionamento mútuo tão fino e terno, que as falhas do outro já não nos irritavam. Vivíamos na atmosfera tranquila, pura e límpida que se irradiava da pessoa do Sr. Padre… sem a presença do Sr. Padre isto não teria sido possível de forma alguma.”

 

O Pai e Fundador vê a Obra como seu filho e lhe dedica um amor tão grande quanto um pai natural tem para com seus filhos.

 

“Nem mesmo um pai ou uma mãe, com todo o seu nobre instinto de pais podem amar tão profundamente o filho predileto de seu coração, como eu amo a Família que Deus chamou à vida.” (Rumo ao céu, 430) 

 

Como Abraão no monte oferece seu filho Isaac a Deus, nosso Pai e Fundador por ocasião do 20 de janeiro, entrega a sua Obra como o “ filho do coração”.

 

“Toma o filho, a quem tu deste a vida, a quem pude doar toda a força do amor, alegremente eu devolvo em tuas mãos, entrego o seu porvir e sua felicidade.” (RC, 436)

 

Padre Kentenich aceita as cadeias de escravo, demonstrando-nos, quanto amor nos tem e convertendo-se assim, em Pai de muitos povos, Pai de nossa Família.

 

Hoje, ele pede novamente o entrelaçamento de sortes e a vivência da filialidade credível para que ele receba a esperada credibilidade de sua paternidade.Na força da Aliança de Amor, ofertamos especialmente a dor da chaga do coração, que se abriu na Obra de Schoenstatt, tentando abalar dolorosamente a honra de nosso Pai e Fundador.

 

Vamos lutar a cada dia diante dos desafios para sermos: fortes e heroicos?

 

“Podemos ser livres para a verdade?”

 

Na Aliança de Amor, estamos seguros e abrigados, em meio à pandemia global que fere a humanidade e a turbulência que se avolumou sobre Schoenstatt.

Queremos ser sua viva defesa, exemplos positivos originais e atraentes do fruto da educação de nosso Pai e Fundador e do seu caminho orgânico de condução a Deus.

 

 

 

Por: Ir. Adriane Maria Andrade Barbosa, Assessora do Movimento da Arquidiocese de BH – Regional Sudeste

Referências: Manuscrito de Pe. José Manuel Lopes Herero – Por tuas cadeias, Pai de nossos povos – para o jubileu do Centenário do Nascimento de nosso Pai em 1985.

Imagem de capa: Natália Madeira, Jufem São Bernardo do Campo-Regional Sudeste

disponível em: https://www.jufem.com.br/o-coracao-de-pai-de-sao-jose-e-o-coracao-paternal-do-padre-kentenich/

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