Eu quero ser um instrumento apto nas mãos da Mãe de Deus

18 de novembro de 2019

 

 

Quando uma criança chorar porque não tem mais o abraço do pai, eu quero ser o instrumento da Mãe para abraçá-la e confortá-la. Quero carregá-la nos braços e acalentando-a dizer-lhe que vai passar, pois nós temos uma Mãe linda com a pele macia como a seda, com olhos misericordiosos que nos envolvem e nos aquece, e no seu colo sentimos o doce perfume de rosas.

 

Quando um jovem quiser fugir de casa porque não se aceita, porque não se sente amado e não vê mais nenhuma saída para a sua vida, e se decide mergulhar nas drogas, ou pior, decide cometer suicídio, eu quero ser o instrumento da Mãe para abraçá-lo e dizer-lhe: “calma meu filho, as coisas estão difíceis, mas não é o fim. Existe um Deus maravilhoso que também tem um Filho que, como você, é muito amado, que se entregou na cruz para que você tivesse uma vida nova”.

 

Quando um casal que se ama estiver passando por um desacerto em seu casamento, eu quero ser o instrumento da Mãe para sentar com eles, conversar e tentar lembrá-los do amor que os une, da aliança selada diante de Deus, e que vale a pena continuar lutando por esse amor.

Eu quero ser um instrumento da Mãe, eu quero ser Schoenstatt onde um coração estiver fragilizado e sangrando, onde as lágrimas estiverem caindo. Eu quero fazer a diferença sendo um Santuário Vivo, como a Mãe de Deus, levando o seu Filho Amado onde eu for, e onde eu estiver Jesus ali também vai estar.

 

Eu preciso ser testemunha do amor de Deus fora da Igreja, pois lá as pessoas já o conhecem, é no mundo lá fora que estão os sedentos, sofridos e massacrados. Esta geração sofre como em dores de parto aguardando a manifestação dos filhos de Deus, nos diz São Paulo. Esta geração sofre esperando a nossa ação evangelizadora. (Rm 8,19-22)

 

Quero fazer a vontade do Pai, “Sim Pai, sim”! Quero entender Schoenstatt em saída fazendo do mundo um novo Tabor, mas de forma encarnada e vivida. Os termos são muito bonitos, mas se não encarná-los serão vazios.

 

A Mãe quer acolher, mas eu preciso abrir os meus braços.

 

A Mãe quer transformar, mas eu preciso abri o meu coração.

 

A Mãe quer renovar o ardor pela missão, mas eu preciso me por a caminho.

 

A história do nosso Movimento é muito linda, foi muito sangue derramado, foram muitas renúncias e contribuições para o Capital de Graças, porém precisamos continuar, precisamos assumir o espírito de Hoerde e sair dos muros do nosso Movimento para que o mundo seja abrasado pelo mesmo fogo que abrasou o nosso Fundador, “Caritas Christi Urget Nos!” (O amor de Cristo nos impulsiona. – IICor 5,14)

 

O Pai Fundador mais uma vez passa o seu chapéu e nos pergunta: “Vais comigo?”

 

 

Senhor Jesus, meu Deus Humano, eu te clamo que envies mais uma vez o Teu Espírito e faça em nós um novo Pentecostes. Precisamos que sopre e queime toda palha do comodismo em nosso coração e nos abrase com o seu fogo de amor. O Teu Amor nos impulsiona a irmos a diante e realizarmos feitos heroicos para que todos possam sentir a tua graça. Vem Senhor Jesus e caminha conosco, queremos estar mergulhados no Teu Sangue Misericordioso que apaga todo pecado e cura todas as feridas. Volta para nós o Teu olhar e nos envolva com a Tua bondade. Que nós sejamos Teus instrumentos, educados pela Mãe Três Vezes Admirável, para uma vida de santidade diária, até que o mundo, como um mar de chamas arda para a glória da Santíssima Trindade. Amém.

 

 

Por Kennedy Rocha

* Kennedy Rocha pertence ao Ramo da Liga de Famílias de Schoenstatt do Santuário Tabor da Liberdade

 

 

 

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