110 anos de ordenação sacerdotal do Pe José Kentenich

8 de julho de 2020

“Concede, ó meu Deus, que todos os espíritos se unam na verdade e todos os corações no amor”

 

Recordamos hoje 110 anos da ordenação sacerdotal do Pe. José Kentenich, fundador do Movimento Apostólico de Schoenstatt. Vivemos esta data em tempos conturbados no mundo com a pandemia, mas também na Igreja e em nossa recente história do Movimento. Crentes no que Deus nos presenteou nesse mais de um século de Aliança de Amor, continuamos a olhar gratos e confiantes para o instrumento que Deus escolheu e educou para trazer a Família de Schoenstatt à vida.

 

Como poderíamos caracterizar o Pe. Kentenich?

Pe. Engelbert Monnerjam (1922-1997), do Instituto dos Padres de Schoenstatt e primeiro postulador da Causa de Canonização do Pai e Fundador, foi um grande conhecedor do Pe. Kentenich, além de um discípulo fiel. Na introdução da biografia ‘Uma vida pela Igreja’, por ele escrita, caracterizou assim o Pe. Kentenich:

 

“Uma afirmação que permite visualizar um traço essencial da figura do Pe. Kentenich é: “homem da Igreja”. Foi “homem da Igreja” por ser sacerdote. Durante toda a sua vida considerou a ordenação sacerdotal, recebida no dia 8 de julho de 1910, com um radicalismo irrevogável, como entrega total a serviço de Cristo e assim, a serviço da Igreja. A Igreja foi o seu grande amor. Por isso, em sua vida e em sua atuação como sacerdote, deu a máxima importância não só à sua vontade e à sua obra, mas à vontade e à obra de Deus, o que vale dizer, à obra da Igreja. Porém, em seu caso, a caracterização como “homem da Igreja” tinha ainda um sentido próprio e profundo. Ele deveria não só estar a serviço da Igreja, mas ainda deveria desempenhar na Igreja uma missão especial a ele confiada pelo próprio Deus. Esta missão consistiu na fundação de suas comunidades. Deveria enriquecer e fecundar a Igreja com novas comunidades” (Uma vida pela Igreja, p. 17)

 

Dilexit Ecclesiam quis nosso Pai e Fundador que fosse a única inscrição em seu sarcófago. Um sacerdote, homem da Igreja, que amou a Igreja e que deixou para a sua fundação este amor como legado e missão.

 

Sim! Hoje, justamente nas situações que vivemos: “Sim, Pai! Tua herança é nossa missão!”

 

Por Ir. M. Rosequiel Fávero 

 

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