Uma história singular de coroação e fidelidade

27 de julho de 2020

(Fotos: Ir. M. Nilza P. da Silva)

“Pai, minha vida te coroa!”

 

Você já foi a Schoenstatt ou viu fotos da Capela do Fundador? Estamos falando do local onde o Pe. José Kentenich está sepultado, na antiga sacristia da Igreja da Adoração. Neste dia 27 de julho trazemos uma curiosidade talvez nova sobre esse lugar especial.

 

Naturalmente que há ali, posicionada ao lado da cruz, uma imagem da Mãe e Rainha. Este quadro foi coroado, no ano seguinte à morte do fundador, pelos Institutos femininos de Schoenstatt.

 

A Mãe e Rainha recebeu a coroa como um sinal de unidade e fidelidade à pessoa e ao carisma do Pai e Fundador: “Um grande e importante acontecimento foi a coroação da Mãe de Deus […] pelos dois Institutos femininos – Irmãs de Maria e Senhoras de Schoenstatt – na Capela do Fundador, no dia 27 de julho de 1969. A coroação devia expressar o Cor unum in Patre e aprofundar mais ainda a união no Pai”, registra a crônica das Irmãs de Maria.

 

As duas comunidades se prepararam desde o dia 8 de julho. Duas Irmãs confeccionaram a coroa e a moldura do quadro da MTA para a Capela.

 

Unidas ao Pai

Muitas Irmãs de Maria e cerca de 200 Senhoras de Schoenstatt participaram da solenidade de coroação e da Santa Missa, na Igreja da Adoração, presidida pelo Pe. Alexander Menningen. As Senhoras de Schoenstatt estavam em seu período de Capítulo Geral na época.

 

Na homilia, o Pe. Menningen falou sobre três pensamentos centrais: estar unido ao Fundador a partir desse gesto; Os dois Institutos femininos coroam juntos; A coroação se realiza na Capela do Fundador.

 

Depois da oração de coroação, as duas superioras gerais dos Institutos, Ir. M. Emanuele Seyfried e a Sra. Gertrud Gramlich, levaram juntas a imagem da MTA – que antes estava ao lado do altar, na Igreja da Adoração – para a Capela do Fundador. As duas superioras, então, coroaram a Mãe de Deus, em nome das suas comunidades.

 

A União Apostólica

Cinco anos depois, em 28 de julho de 1974 – ano jubilar de 60 anos de fundação de Schoenstatt – os Institutos renovaram a coroação e a União Feminina se uniu a este ato. Na homilia deste dia, o Pe. Menningen disse que, visivelmente, o Pai pretende realizar duas coisas com este acontecimento: uma nova florescência da vivência filial do fundador entre seus filhos e uma crescente solidariedade na coluna feminina.

 

Em 2020, no jubileu das mulheres…

Passados 51 anos, Schoenstatt vive um ano especial dedicado às mulheres em 2020. Desse gesto de confiança e unidade no Pai, muita vida e muita riqueza se desenvolveram, como se pode ver nas centelhas de luz que continuam brilhando entre os ramos femininos.

 

No jubileu das mulheres, a Coluna Feminina como um todo pode se tornar a coroa viva do Pai. Ou seja, a santidade das mulheres atuais se torna a coroa – o testemunho – de santidade do Fundador. Cada mulher pode dizer novamente a ele: “Pai, minha vida te coroa!”

 

“Tão intimamente estou ligado aos meus, que sempre nos sentimos como unidade: eu vivo e me sustento de sua santidade, por eles estou pronto a morrer com alegria. (470)
Se nos assemelharmos a Cristo no ser e na vida, podemos dar-nos mutuamente as mãos; a piedade de cada um reverte em bênçãos para todos, pelo sangue de Jesus. (489)
Esta santificação é parte do apostolado e ajuda a inflamar o zelo pelas almas. É um vínculo forte e indestrutível que nos mantém unidos no mundo inteiro (492)”
(Rumo ao Céu)

 

 

Por Karen Bueno / Ir. M. Diná Batista de Souza

* Com anotações da crônica do Instituto das Irmãs de Maria

 

Fonte: www.schoenstatt.org.br

 

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